Rio de Janeiro. Às 20h00min do dia 19 de novembro de 2008, o auditório do campus Tom Jobim, da Universidade Estácio de Sá foi palco da abertura da sétima edição da SiONU que contou com a participação especial do Exmo. Cônsul da França, Sr. Hugues Goisbault, e do Ilmo. Diretor do Centro de Informação das Nações Unidas/RJ, Sr. Giancarlo Summa. A mesa de honra, na maior parte do tempo, girou sobre um dos principais temas que rondam o cenário internacional: a atual relevância da Organização das Nações Unidas e a necessidade de alterações internas. Assunto este que, através de substanciais discursos, dinamizou os debates que o seguiram.
A Coordenadora-Geral do Curso de Relações Internacionais, Sra. Solange Pastana, em seu discurso abrangeu assuntos de grande valor como a autonomia da organização, soberania dos Estados e além da necessidade de uma reforma na ONU. Segundo ela, a chave de um futuro mais pacífico seria negociações e acordos com maiores freqüência e por um meio mais “diplomática”. Em seguida, a palavra foi passada para o Sr. Goisbault:
“Quando se trata de segurança, direitos humanos, questões econômicas, sociais e de desenvolvimento, a ONU é o fórum mais legítimo e que melhor garante a conservação entre os Estados”.
No que tange as reformas estruturais o foco foi dado a duas propostas. Uma do G4, Japão, Alemanha, Brasil e Índia, sobre a criação de mais seis novos assentos no Conselho de Segurança, sendo quatro deles membros do G4, e mais dois Estados africanos a serem posteriormente definidos. Outra foi a dos Estados Africanos que defendem a idéia da criação de dois assentos permanentes com direito a veto e mais dois Estados Africanos.
Segundo o Sr. Goisbault, a França, diferente de alguns membros do C.S. ao se posicionar favoravelmente a proposta defendida pelo G4. Uma vez que tal projeto vem sendo questionando por países como Itália, Paquistão, México e Argentina. Um dos maiores problemas, de acordo com o Cônsul, seria a divergência de interesses dos países membros.
Outro ponto colocado em pauta, pelo representante francês, foi a questão ambiental que até hoje não tem um órgão de representatividade na ONU. A proposta da do país é justamente a formação desse órgão. Porém, apesar do projeto ser encorajador, ainda existe um grande processo de resgate da credibilidade da instituição.
O ponto levantado pelo Sr. Giancarlo Summa foi quanto a Declaração dos Direitos Humanos da ONU, assinada em 1968, onde pela primeira vez foi firmada, em um documento político, a igualdade de todos os seres humanos. O temor do retorno a 2 ª Guerra Mundial, durante Guerra Fria, fez com que fosse necessário um documento que invalide tal prática. Atualmente, de acordo com o diretor, não existem mais confrontos estatais e sim, civis. Da mesma forma é citada a intervenção norte-americana ao Iraque, classificada como uma guerra “sem fins”.
O Diretor também citou a atual crise financeira, defendeu uma reformulação no histórico acordo de Bretton Woods, e compartilhou as opiniões sobre a importância de uma revisão na estrutura da Organização das Nações Unidas, afirmando que “há a necessidade de uma reforma também para responder essa grande emergência de atores”.
Por fim, a palavra foi passada para o Sr. Paulo Thiago Pires Soares, mestrado em R.I e recém ingressado na carreira diplomática, que em seu discurso defendeu a multilateralismo e o peacebuilding além de assuntos de extrema relevância, como a capacidade da ONU em estabelecer a legitimidade de ações internacionais e assistência humanitária.
A Coordenadora-Geral do Curso de Relações Internacionais, Sra. Solange Pastana, em seu discurso abrangeu assuntos de grande valor como a autonomia da organização, soberania dos Estados e além da necessidade de uma reforma na ONU. Segundo ela, a chave de um futuro mais pacífico seria negociações e acordos com maiores freqüência e por um meio mais “diplomática”. Em seguida, a palavra foi passada para o Sr. Goisbault:
“Quando se trata de segurança, direitos humanos, questões econômicas, sociais e de desenvolvimento, a ONU é o fórum mais legítimo e que melhor garante a conservação entre os Estados”.
No que tange as reformas estruturais o foco foi dado a duas propostas. Uma do G4, Japão, Alemanha, Brasil e Índia, sobre a criação de mais seis novos assentos no Conselho de Segurança, sendo quatro deles membros do G4, e mais dois Estados africanos a serem posteriormente definidos. Outra foi a dos Estados Africanos que defendem a idéia da criação de dois assentos permanentes com direito a veto e mais dois Estados Africanos.
Segundo o Sr. Goisbault, a França, diferente de alguns membros do C.S. ao se posicionar favoravelmente a proposta defendida pelo G4. Uma vez que tal projeto vem sendo questionando por países como Itália, Paquistão, México e Argentina. Um dos maiores problemas, de acordo com o Cônsul, seria a divergência de interesses dos países membros.
Outro ponto colocado em pauta, pelo representante francês, foi a questão ambiental que até hoje não tem um órgão de representatividade na ONU. A proposta da do país é justamente a formação desse órgão. Porém, apesar do projeto ser encorajador, ainda existe um grande processo de resgate da credibilidade da instituição.
O ponto levantado pelo Sr. Giancarlo Summa foi quanto a Declaração dos Direitos Humanos da ONU, assinada em 1968, onde pela primeira vez foi firmada, em um documento político, a igualdade de todos os seres humanos. O temor do retorno a 2 ª Guerra Mundial, durante Guerra Fria, fez com que fosse necessário um documento que invalide tal prática. Atualmente, de acordo com o diretor, não existem mais confrontos estatais e sim, civis. Da mesma forma é citada a intervenção norte-americana ao Iraque, classificada como uma guerra “sem fins”.
O Diretor também citou a atual crise financeira, defendeu uma reformulação no histórico acordo de Bretton Woods, e compartilhou as opiniões sobre a importância de uma revisão na estrutura da Organização das Nações Unidas, afirmando que “há a necessidade de uma reforma também para responder essa grande emergência de atores”.
Por fim, a palavra foi passada para o Sr. Paulo Thiago Pires Soares, mestrado em R.I e recém ingressado na carreira diplomática, que em seu discurso defendeu a multilateralismo e o peacebuilding além de assuntos de extrema relevância, como a capacidade da ONU em estabelecer a legitimidade de ações internacionais e assistência humanitária.